O Seminário Permanente de Estudos Literários da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (SePEL.UERJ) é um projeto de Extensão que surge em 2001, reunindo professores de literatura do Departamento de Letras (DEL) da Faculdade de Formação de Professores de São Gonçalo (FFP), como veículo de ações de um Grupo de Pesquisa então certificado pela própria UERJ junto ao Diretório de Grupos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Entendia-se que era necessário promover ações que garantissem a existência do Grupo de Pesquisa, proporcionando momentos quotidianos de discussão e congraçamento entre os pesquisadores e estudantes que o integravam, bem como de divulgação das pesquisas que vinham sendo desenvolvidas a fim de ampliar o universo de participantes e socializar os produtos a que se chegava ao longo do processo, consolidando suas ações.
Correspondendo a esse entendimento, o SePEL.UERJ promovia, portanto, reuniões de trabalho semanais, cursos livres de extensão semestrais, eventos acadêmico-científicos e publicações de um periódico, o CaSePEL – Cadernos do Seminário Permanente de Estudos Literários, e de livros variados, reunido os produtos das apresentações orais que se realizavam durante os eventos.
Em 2005, devido à realocação funcional do líder do Grupo de Pesquisa e coordenador do projeto de Extensão, o SePEL.UERJ migra da FFP para o Instituto de Letras (ILE), com sede no campus Maracanã, assumindo a identificação que, até hoje, o Grupo passava a ter na certificação no Diretório de Grupos do CNPq: “Nós do Insólito: vertentes da ficção, da teoria e da crítica”.
A nova sede favoreceu a aproximação dos quadros de pesquisadores e estudantes da FFP aos seus pares do ILE, além de levar ao estreitamento de laços de pesquisa com os integrantes do Programa de Pós-Graduação lato sensu em Letras, que funcionava no ILE.
Entre 2013 e 2014, o SePEL.UERJ teve importante papel na elaboração dos Planos de Trabalho dos Acordos de Cooperação Internacional que a UERJ celebrou com a Universidade de Coimbra, Portugal, e a Universitat Autònoma de Barcelona, Espanha, figurando como elemento executor, por parte da UERJ, das ações previstas em tais Planos.
Sequencialmente, em 2015, ampliando seu escopo e consolidando seu espaço, o SePEL.UERJ para a reunir, junto ao Grupo de Pesquisa “Nós do Insólito: vertentes da ficção, da teoria e da crítica”, o Grupo de Pesquisa “Estudos do Gótico” e, em 2019, o Grupo de Pesquisa “A narrativa ficcional para crianças e jovens: teorias e práticas”, igualmente certificados pela UERJ no Diretório de Grupos do CNPq.
Nesse mesmo ano de 2015, contando com apoio do Edital CNPq para Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas, surge, dentro da estrutura do SePEL.UERJ, o Núcleo de Estudos do Fantástico (NEF.UERJ), que viria a abrigar dois importantes projetos: Dicionário Digital do Insólito Ficcional e Acervos Temáticos.
Os Acervos Temáticos nascem com doações de acervo diverso (revistas, livros, anotações etc.), em diferentes línguas, feitas ao SePEL.UERJ por Filipe Furtado, catedrático aposentado da Universidade Nova de Lisboa, e por Rosalba Campra, catedrática aposentada da Sapieza – Università di Roma (Roma 1), vindo a se concretizar em 2019.
Da mesma forma, em 2019, inicia-se a publicação do Dicionário Digital do Insólito Ficcional, projeto que vinha sendo desenvolvido em redes nacional e internacional de colaboradores, envolvendo pesquisadores de todo o país e do mundo.